Sempre em meus pensamentos eu
regresso no profundo passado para rever onde me perde, onde foi que eu falhei,
eu não consigo achar nada.
Por onde eu olho são cinzas e inúmeros
foco de fumaça enormes buracos fumegando, nem as raízes escapou.
Por onde olho vejo a tristeza que
me assola fazendo me agonizar nos meus sentimentos de culpa, vi entre as cinzas
amor que magoei, pessoas que abandonei, feridas entre abertas e o pior a minha
covardia que mal queimava.
Entres as raízes fumegante
queimava o meu orgulho, o meu ego, assim me dei conta que o tempo passou eu
envelhece continuei fazendo tudo errado e não aprende nada com o tempo.
Os sentimentos entre as cinzas,
sofrimentos entre a terra queimada, lagrimas daqueles que eu arranquei fortemente
por que eu nunca imaginava que os meus dias seria sozinho.
Regresso a realidade e ofegante descubro
que o meu passado me assombra e aqui estou eu sobrevivendo um dia a pós o outro.
O vento sopra de um lado ao outro
levando as cinzas entre a fumaça, mesmo assim não me encontro em lugar nem um.
Entre as cinzas e fumaça pude ver
que o meu eu, meu ego, meu orgulho não me evoluiu em nada, envelhece imaginando
que sempre seria o primeiro sem saber que sempre fui o último.
Nada pode crescer na terra se até
as raízes queimaram.
Jair Ribeiro Juquinha
Gostei desse poema relata muito bem o que sentimos em certas ocasiões da vida que nos ocorre.relata nossos sentimentos . que algum momento nós sentimos exatamente assim.👏👏👏👏
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