domingo, 13 de janeiro de 2019

ENTRE AS CINZAS E FUMAÇA

Os anos se passou e mesmo assim não consigo esquecer os sentimentos profundos que lá deixei.
Sempre em meus pensamentos eu regresso no profundo passado para rever onde me perde, onde foi que eu falhei, eu não consigo achar nada.
Por onde eu olho são cinzas e inúmeros foco de fumaça enormes buracos fumegando, nem as raízes escapou.
Por onde olho vejo a tristeza que me assola fazendo me agonizar nos meus sentimentos de culpa, vi entre as cinzas amor que magoei, pessoas que abandonei, feridas entre abertas e o pior a minha covardia que mal queimava.
Entres as raízes fumegante queimava o meu orgulho, o meu ego, assim me dei conta que o tempo passou eu envelhece continuei fazendo tudo errado e não aprende nada com o tempo.
Os sentimentos entre as cinzas, sofrimentos entre a terra queimada, lagrimas daqueles que eu arranquei fortemente por que eu nunca imaginava que os meus dias seria sozinho.
Regresso a realidade e ofegante descubro que o meu passado me assombra e aqui estou eu sobrevivendo um dia a pós o outro.
O vento sopra de um lado ao outro levando as cinzas entre a fumaça, mesmo assim não me encontro em lugar nem um.
Entre as cinzas e fumaça pude ver que o meu eu, meu ego, meu orgulho não me evoluiu em nada, envelhece imaginando que sempre seria o primeiro sem saber que sempre fui o último.
Nada pode crescer na terra se até as raízes queimaram.
Jair Ribeiro Juquinha